
era uma viagem estranha, era só deitar pra sentir que não tinha mais controle.
me tomava como uma onda, que vem, e te cobre todo, de repente,
tomou um caldo.
eu fazia como num ritual, entrava e saia de mim.
controlava apenas enquanto os olhos estavam abertos, e era bom.
via mundos, uns bonitos, outros feios, e outros simples, como este aqui.
via gente, via anjos, e via Deus.
será que alguém me via?
e eu num transe pensava voar.
pensava não, voava.
e cada vez mais alto, sentia meu corpo mergulhar.
mas os mergulhos eram tensos, como se minha alma saísse conforme sentia o vento em volta.
ou o vácuo.
como se saísse não, saia.
e voltava quando bem entendia,
como se me mostrasse que eu é que pertenço a ela e não ela a mim.
quando voltava me fazia mais eu,
me tirava do abismo da viagem,
e insistia pra que eu voltasse na noite seguinte,
visitando a mim mesma, num mundo onde eu posso ser mais livre, ser mais eu,
e voar mais alto.
me tomava como uma onda, que vem, e te cobre todo, de repente,
tomou um caldo.
eu fazia como num ritual, entrava e saia de mim.
controlava apenas enquanto os olhos estavam abertos, e era bom.
via mundos, uns bonitos, outros feios, e outros simples, como este aqui.
via gente, via anjos, e via Deus.
será que alguém me via?
e eu num transe pensava voar.
pensava não, voava.
e cada vez mais alto, sentia meu corpo mergulhar.
mas os mergulhos eram tensos, como se minha alma saísse conforme sentia o vento em volta.
ou o vácuo.
como se saísse não, saia.
e voltava quando bem entendia,
como se me mostrasse que eu é que pertenço a ela e não ela a mim.
quando voltava me fazia mais eu,
me tirava do abismo da viagem,
e insistia pra que eu voltasse na noite seguinte,
visitando a mim mesma, num mundo onde eu posso ser mais livre, ser mais eu,
e voar mais alto.
É esse tipo de poesia que eu acho essencial. Lindo como coisas lúdicas assim tem um sentido, mesmo quando abstratas. Da hora Ju!
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